segunda-feira, 13 de abril de 2009

Man on Wire

Philippe Petit é um equilibrista insano que resolveu que seu palco deveria ser grandes monumentos. Primeiro colocou um cabo entre as torres da Catedral Notre Dame, em Paris, depois foi a vez da ponte de Sydney e pra finalizar com chave de ouro passou 8 meses arquitetando com seus cúmplices se equilibrar num cabo entre as "extintas" torres gêmeas de Nova York.



Os depoimentos dos participantes e do próprio Philippe empolgam e dão grande emoção ao filme. O detalhe que eles trazem em conjunto com as imagens feitas pela equipe na época e as reconstituições dos momentos quq não puderam ser registrados deixam o documentário bastante completo.



A princípio senti falta de qualquer citação ao 11/9, mas depois vi que nã fazia parte do conceito do filme. Claro que pra Philippe o 11/9 foi um golpe duro, já que as torres eram parte importante na vida do equilibrista.



Vale muito a pena ver o filme, a história voa, a expectativa cresce ao ver toda a descrição dos reparativos e no final é impressionante como tudo acontece.



Avaliação: "Vale a Pena"



Ficha Técnica: Man on Wire, Inglaterra/EUA, 2008

Sinopse:

Em 7 de agosto de 1974, o jovem francês Philippe Petit andou durante uma hora sobre um cabo de ferro suspenso entre as duas torres do World Trade Center, em Nova York, sem qualquer equipamento ou rede de segurança. Imediatamente depois, foi preso junto com um grupo de cúmplices, com quem planejou o “golpe” em segredo por oito meses. Retomando materiais de arquivo, o filme reencena o engenhoso trabalho do grupo e entrevista todos os envolvidos neste que ficou conhecido como "o crime artístico do século".



Direção: James Marsh

Roteiro: James Marsh

Duração: 90 min

Gênero: Documentário

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Cloverfield

Confesso que tenho pouco pra falar de Cloverfield, se por um lado não achei essas coisas, por outro não foi nenhuma perda de tempo ver o filme. Tava com ele separado pra assistir há muito tempo, mas sempre dava prioridade a outro filme, mas quando coloquei no telecine e tava começando a passar, resolvi ver logo.



Não sou fã de filmes de terror ou monstro e tal, então por isso não fui ver no cinema. Toda a campanha viral que rolou antes do filme ser lançado mais me afastou do que me atraiu pro cinema. O filme se mostra mais de ação do que de monstro, que o diretor evita ao máximo mostrar, pois estragaria com o filme na hora que ele aparecesse, deixando isso pra quando não tinha mais jeito.



As atuações são ridículas, mas também não são importantes pro filme, que aposta todas as suas fichas em todo o ambiente criado. O final todo mundo já imaginava, por toda a premissa do filme e deixa margem pra uma sequência.



Avaliação: "Mais ou Menos"



Ficha Técnica: Cloverfield, EUA, 2008

Sinopse:

Rob Hawkins (Michael Stahl-David) mora em Nova York e está prestes a se mudar para o Japão. Ele reúne os amigos em uma festa de despedida, na qual pretende revelar sentimentos mal-resolvidos. Entretanto um forte solavanco assusta os convidados. Todos buscam notícias sobre o ocorrido na TV, que diz que a cidade sofreu um terremoto. Ao chegar ao terraço para ver os estragos o grupo nota uma bola de fogo gigante, seguida pela queda de luz na cidade. O pânico toma conta de todos, o que aumenta ainda mais quando eles enfim conseguem chegar à rua.



Direção: Matt Reeves

Roteiro: Drew Goddard

Duração: 85 min

Gênero: Ação

Elenco: Mike Vogel, Greg Grunberg, Lizzy Caplan, Michael Stahl-David, Odet Jasmin

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The Usual Suspect

Tá aí um filme que fiquei satisfeitíssimo em ver, como fiquei esse tempo todo sem ouvir falar do filme?! "Antes tarde do que nunca". Roteiro impecável, complexo e criativo, exige total atenção pra acompanhar a história. Atuação primorosa de Kevin Spacey, que por sinal ganhou o Oscar pelo trabalho.



O filme é do Bryan Singer, pra quem não ligou o nome a pessoa é o diretor dos 2 primeiros X-Men. Apesar de não achar os filmes de X-Men ruim, fiquei bem surpreso quando vi que ele tem esse filme no currículo. O filme usa poucas locações, focado em poucos personagens, mas mantém um suspense no desfecho e mais importante, nos próximos passos que o filme vai dar. Não bastar ter um filme interessante se o filme não te prende e te instiga até te jogar na cara o final de tudo.



Só uma coisa pode ter estragado a minha impressão ao ver o filme, e essa seria culpa minha, demorei demais pra ver. Sendo esse filme lançado em 1995 ele deve ter servido de inspiração pra vários outros, inclusive quando falo em surpreender com o final. Vi muitos filmes que tem essas características e querendo ou não consegui imaginar em certo momento o que poderia acontecer. Claro que não matei todos os acontecimentos, mas já alimentava a expectativa.



Avaliação: "Vale a Pena"



Ficha Técnica: The Usual Suspect, EUA/Alemanha, 1995

Sinopse:

Após uma explosão no cais, a polícia contabiliza 27 corpos e há apenas duas testemunhas: um húngaro em estado crítico e um conhecido ladrão, que é portador de um defeito físico, testemunhou o ocorrido no cais e saiu completamente ileso. Quando os dois dão seus depoimentos, fica clara a participação de Keyser Soze, um húngaro misterioso e impiedoso, como o homem que foi o mentor intelectual de um golpe contra um grupo de traficantes de drogas da Argentina. O prêmio pelos sobreviventes que desapareceram foi estipulado em 91 milhões de dólares e o delegado encarregado das investigações acha que falta algo no caso, que crie um elo que possa ser possível saber quem é Keyser Soze.



Direção: Bryan Singer

Roteiro: Christopher McQuarrie

Duração: 105 minutos

Gênero: Crime/Mistério

Elenco: Gabriel Byrne, Kevin Spacey, Kevin Pollak, Stephen Baldwin, Chazz Palminteri, Benicio Del Toro

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The Spirit

O que faz um cara mundialmente reconhecido pelo que faz se arriscar em outra área, onde já havia investido com total fracasso?!?! Esse é uma das perguntas que gostaria de fazer a Frank Miller. Pra quem não conhece ele é autor de várias obras primas no HQ, como Sin City, Os 300 de Esparta, O Cavaleiro das Trevas, Ronin, Daredevil, Elektra, etc.



Frank, mesmo depois do fracasso nos roteiros de Robocop 2 e 3, resolveu tentar emplacar no cinema novamente, incentivado pela co-direção em Sin City, onde viu sua maior obra se tornar um belo filme, com grandes inovações na maneira de se filmar, mas tudo apoiado pelo visual do Graphic Novel. O filme não poderia ser mais fiel ao HQ, o preto e branco de Miller(que dá show nos constrates) é fantástico e deu margem pra criação de um filme totalmente inovador, mas The Spirit, obra maior do (seu) mestre Will Eisner não tem nenhuma relação com esse mundo.



Frank Miller avisa que esse é o seu Spirit e que Eisner apenas emprestoua idéia, então o Spirit de Miller é ruim, que dói. Dói com força, porque é preciso muita força pra chegar até o final de um filme que não tem história nenhuma. O personagem principal só sabe falar que é isso ou aquilo, mas na verdade não é nada: nem mulherengo, nem esperto, nem engraçado e o pior, não é o espírito da cidade.



Não vou me alongar muito, porque ficar malhando o filme é foda, não gsotei e pronto. Dos atores vou falar pouco, Samuel deveria selecionar melhor os papéis, aceitar qualquer coisa é ruim pra imagem de qualquer um, Eva Mendes e Scarlett quase não abrem a boca, sendo que da primeira, Miller só usa o corpo, a Scarlett é linda, mas como atriz ainda não me convenceu, é a mesma cara, as mesmas feições em todos os personagens. Mas considero que o que mata o filme é o próprio filme e não os atores.





Avaliação: "Uma Merda"



Ficha Técnica: The Spirit, EUA, 2008

Sinopse:

Denny Colt (Gabriel Macht) é um ex-investigador novato da polícia que, misteriosamente, retorna do mundo dos mortos. Sob o alter-ego de Spirit ele combate o crime, se aproveitando das sombras de Central City. Um de seus inimigos é o Octopus (Samuel L. Jackson), que deseja destruir a cidade em sua busca pela imortalidade. Em sua cruzada Spirit lida ainda com diversas beldades, como a misteriosa secretária Silken Floss (Scarlett Johansson), a dançarina de cabaré e também assassina Plaster de Paris (Paz Vega), a sedutora fantasma Lorelei Rox (Jaime King), a jovem investigadora Morgenstern (Stana Katic), a inteligente Ellen Dolan (Sarah Paulson) e ainda Sand Saref (Eva Mendes), uma ladra internacional de jóias que foi a grande paixão de Denny Colt.



Duração: 103 min

Gênero: Ação

Direção: Frank Miller

Roteiro: Frank Miller

Elenco: Gabriel Macht, Eva Mendes, Scarlett Johansson, Samuel L. Jackson

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quarta-feira, 8 de abril de 2009

The Good, The Bad, The Weird

Com influência visível do western italiano, como pode ser visto no próprio título(referencia clara ao western The Good, The Bad, The Ugly de Sergio Leone), mas também seguindo tendências do cinema moderno. The Good, The Bad, The Weird apesar de vestido de western e perde o ar cômico que os filmes orientais(sul coreano nesse caso) de ação têm, seja pela cara de alguns personagens ou pelas situações em que eles se metem.



Muita ação, câmera ativa, personagens interessantes, história razoável e segunda parte do filme louca. Isso resume bem as sensações que tive ao ver esse filme, como não vi todo de uma vez, tive que parar de ver o filme pouco depois da metade e terminar de vê-lo no outro dia e notei diferenças de qualidade entre as duas partes. Claro que esse corte pode ter influenciado na minha percepção, mas mantenho minha primeira impressão, o filme começa muito bem, se desenrola divertindo muito mas se perde no final. Não que seja uma porcaria, mas prometia mais, até a trilha que até então casava muito bem com as cenas de ação em poucos momentos da segunda parte conseguiu repetir isso.



Outra coisa no filme os três atores principais se saem bem, com destaque pro Song Kang-ho, que fez o doidinho de The Host, o pai da menina capturada pelo monstro, o cara é uma figura, vou até procurar outros trabalhos dele pra assistir, aliás outros filmes sul coreanos. Mas uma coisa é certa o cinema sul coreano vem, cada vez mais, com filmes bem interessantes, por exemplo, OldBoy, The Host e "Spring, Summer, Fall, Winter... and Spring" (esse depois eu falo melhor). Isso dos que eu vi, que foram poucos.



Avaliação: "Mais ou menos"



Ficha Técnica: Joheunnom Nabbeunnom Isanghannom, Coréia do Sul, 2008

Sinopse

Em 1930, a Manchúria era uma terra de ninguém. No deserto cortado por trens a vapor e repleto de armas e ópio, reinava a lei do mais forte. Tae-goo, ladrão de trens profissional, descobre em um de seus assaltos um mapa do tesouro destinado a um alto dignatário japonês. Chang-yi, assassino líder de um grupo de bandidos, é pago para recuperar o mapa. Por fim, Do-won, caçador de recompensas, está disposto a pegar o mapa pra si. Neste jogo de gato e rato com estilo de western oriental, surgem ainda o exército japonês e os gângsters coreanos.



Título em inglês: The Good, the Bad, and the Weird

Direção: Ji-woon Kim

Roteiro: Ji-woon Kim, Min-suk Kim

Gênero: Western

Duração: 120 minutos

Elenco: Jung Woo-sung (Do-won, o bom), Lee Byung-hun (Chang-yi, o mau), Song Kang-ho (Tae-goo, o bizarro)

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