segunda-feira, 11 de maio de 2009

Te Doy Mis Ojos

Esse filme é um achado, um achado de Augusto, bela dica. A história ultrapassa o que normalmente se aborda na relação violenta do marido com sua mulher, além de mostrar o comportamento da mulher, como ela se sente com tudo aquilo, todos os pensamentos contraditórios de odiar e amar a mesma pessoa, de sorrir e em um segundo chorar de medo, ele tenta estudar o que se passa na cabeça do marido, toda a insegurança e falta de controle de um individuo. Até os clichês do filme são bem colocados e são aliviados por atuações notáveis.

Seguindo também uma das principais características do cinema europeu, que diferente da americana não gosta de explicar tudo, de parecer didata, o filme vai correndo, as cenas novas vão aparecendo e o espectador vai montando todo o panorama na sua cabeça. Isso permite que o diretor tenha mais conflitos e foque no que realmente importa pra mensagem do filme. Vou atrás dos outros filmes da Icíar Bollaín, já que ela além de dirigir também escreveu a história.



Avaliação: "Vale a Pena"



Ficha Técnica: Te doy mis ojos, Espanha, 2003

Sinopse:

A história de uma mulher que, numa noite de inverno, foge de casa levando o filho e mais algumas poucas coisas. Ela sabe que o marido vai procurá-la e isso a deixa apavorada. Ela é tudo para ele. Ele diz, inclusive, que foi ela que lhe deu os seus olhos. Ao longo do filme, as personagens vão revelando um fascinante quadro familiar, através do qual saberemos quem é quem e onde os conceitos de lar, amor e proteção se confundem com inferno, dor e medo.



Direção: Icíar Bollaín

Roteiro: Icíar Bollaín, Alicia Luna

Gênero: Drama

Tempo de Duração: 109 minutos

Elenco: Laia Marull (Pilar), Luis Tosar (Antonio), Candela Peña (Ana), Rosa María Sardà (Aurora), Kity Manver (Rosa)

IMDb













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