Primeiro vou falar de 3 caras que em qualquer canto dispensam apresentações(Vou começar a cuspir um monte de informações :P, boa sorte pra entender):


Alan Moore é considerado um dos mestres desse ramo e tem milhões de livros vendidos, o detalhe é que alan moore é roteirista, não quadrinista, mas o alan moore viu o potencial dos quadrinhos e concentrou toda sua produção nisso. O que esse cara tem de criativo tem de excêntrico, basta ver a cara do figura (
). Os livros do alan moore que eu li foram o From Hell e o Watchmen, dois dos melhores livros que já li, ambos com boas versões cinematográficas, mas que msm assim nem encostam nas tramas que o alan criou. Livros muito densos, muitos diálogos e personagens complexos, as tramas do alan moore são reconhecidas além do mundo dos quadrinhos, com o watchmen ele mudou a visão que muitos tinham sobre os quadrinhos e colocou seu novel na lista dos best sellers lançados.

Frank Miller é bem mais conhecido do grande público do que o alan moore, não que isso torne ele melhor que o primeiro. O Frank é um quadrinista fantástico, o preto e branco dele é doideira, impressionante. Além de boas histórias autorais o frank tb tem livros relacionados que personagens famosos, como o Batman, mas seus quadrinhos mais famosos são Sin City e 300. O primeiro mostra todo o talento de frank pra desenhar, além das histórias serem bem legais, composto por 7 bons livros com histórias entrelaçadas. É extremamte lindo como ele consegue apresentar tanta coisa numa cena apenas com o preto e branco, sempre que posso dou uma olhada nos meus livros. Os únicos furos do Frank se chamam robocop 2 e 3 e The Spirit. No robocop ele foi convidado pra escrever o roteiro e não foi muito feliz e pegou o grande herói de Will Eisner e fez um filme horrível que eu msm já comentei em outro post.

O Art Spielgeman é o tipo de profissional que poderiamos chamar de "mais um" :P, vou explicar, diferente dos outros 2 que já demonstraram o quanto são bons várias vezes, os outros trabalhos do art são considerados regulares, mas ele pode se dar ao luxo de não fazer mais nada depois de dedicar boa parte da sua vida para a criação de MAUS. No livro Art narra a luta de seu pai, um judeu polonês, para sobreviver ao Holocausto, além disso o livro trata da relação complicada entre os dois, das sequelas sofridas pelo pai(melhor, pelos pais!). Eu tenho toda história em apenas 1 livro, mas MAUS foi lançado foi lançado em 2 volumes em momentos diferentes. Art criou uma maneira interessante de representar e diferenciar judeus, alemães e poloneses que não eram judeus, ele retrata os judeus como "ratos" sendo perseguidos pelos "gatos" nazistas e sendo ajudados ou dedurados pelos "porcos" poloneses(Só vendo pra entender todo o processo!). Ele mistura a narrativa da história com as conversas que teve com o pai pra poder descobrir tudo que aconteceu, assim ele se torna também personagem do próprio livro.
Essas 3 figuras da história dos quadrinhos são leitura obrigatória pra quem quiser acompanhar a evolução e até entender o boom dos graphic novels no cenário mais recente da literatura.
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